16 de set. de 2010

Vale a pena postar outra vez: Afinal o que é o amor?


Amar é uma viagem a ser feita com alguém, na qual, ao mesmo tempo em que desfrutamos dessa entrega, desvendamos os mistérios que ela nos apresenta a cada momento.
Certamente cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, refletiu sobre o amor.
Essa energia que movimenta toda a humanidade, muito mais preciosa que o ouro, e de cuja existência às vezes se duvida. É procurada nos outros, em nós mesmos, nos livros e, quando não é encontrada, leva à dolorosa sensação de solidão.


O amor não é um convite à infelicidade. Quando, numa relação, as pessoas se sentem amarguradas, convém refletir cuidadosamente, pois o amor é uma energia que impulsiona para a vida. Quando estamos amando alguém, sentimo-nos vivos e em sintonia com o Universo.
Amar não é viver assustado, procurando adivinhar o que o parceiro quer, para obter sua aprovação, ou temendo o seu mau humor. O sentimento do amor nos dignifica e nos dá a verdadeira dimensão do nosso valor; faz-nos sentir que pertencemos à raça humana e que não somos simplesmente meros complementos um do outro.


O amor é uma força que nos leva a enfrentar todos os nossos medos, criados desde as primeiras experiências dolorosas de aproximação. Torna-nos corajosos e ousados, prontos a desafiar o tédio e o comodismo, a enfrentar o desafio do cotidiano, sem deixá-lo transformar-se em rotina. Proporciona-nos uma postura de aprendiz, concedendo-nos a suprema compreensão de que, quando somos levados pelo impulso do amor, realizamos algo. No amor, não estamos nos submetendo ao outro, mas sim obedecendo às ordens do sábio que existe dentro de nossos corações.


Como dizia Antoine Saint-Exupéry: "O amor é o processo em que você me mostra o caminho de retorno a mim mesmo". E sempre voando juntos, mas nunca amarrados!

Trecho do livro "Amar pode dar certo" de Roberto T. Shinyashiki e Eliana Bittencourt Dumet

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