4 de nov. de 2011

Eleja é priorize o que é, de fato, importante na sua vida !!

"Precisamos reavaliar nossas prioridades. Vivemos sob tanta pressão que perdemos nossa capacidade de perceber o que de verdade importa. Como se não bastasse o mundo ter enlouquecido nos exigindo mais e mais, acabamos enlouquecendo com ele, achando que seríamos capazes de dar conta de todas essas exigências. Não somos! É simplesmente impossível. Precisamos entender isso sem nos sentir incapazes, precisamos aprender a relaxar mesmo tendo sempre tantas coisas ainda por fazer"


Outro dia me percebi na seguinte situação... estava abrindo a porta de casa, em cada dedo de minha mão uma sacola pendurada com as compras do mercado, o gato miando loucamente como se tivesse acabado de chegar de um campo de concentração, o telefone tocando e eu aflita para atender porque poderia ser o tão esperado técnico que milagrosamente poderia colocar em ordem a banda larga, a vizinha que bem naquela hora resolveu ser simpática e conversar comigo, tudo ao mesmo tempo... socorro!

Dizem que nós, mulheres, somos capazes de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas não exagerem!
Deixei a vizinha falando sozinha, me lancei abruptamente para dentro de casa, larguei as sacolas no chão com tanta pressa que o gato fugiu assustado e corri para atender o telefone. 
Afinal eu não podia perder a visita do técnico, não podia! 
Tropecei no fio do abajur e meio desequilibrada, tirei o fone do gancho ... a tempo de ouvir o irritante som de linha... tinham desligado!


Olhei para trás e vi o rastro desastroso de minhas decisões. A vizinha com os olhos arregalados e cara de assustada, as sacolas espalhadas pelo chão da sala, o abajur quebrado, o gato escondido sob o edredom. Parecia que a casa tinha sido abalada por um terremoto.
Às vezes é isso o que criamos em nossas vidas, um verdadeiro caos. Tudo fruto de nossas escolhas! 
Por que não priorizei o que de verdade importava?
 Por que não fui amigável com a vizinha? 
Por que não abri a porta calmamente, convidando-a para entrar. 
Por que não acariciei o gatinho que só queria um pouco minha atenção?
Será que era mesmo tão importante atender aquele telefonema?
Daquela forma?
Precisamos reavaliar nossas prioridades.
Vivemos sob tanta pressão que perdemos nossa capacidade de perceber o que de verdade importa. Como se não bastasse o mundo ter enlouquecido nos exigindo mais e mais, acabamos enlouquecendo com ele, achando que seríamos capazes de dar conta de todas essas exigências. Não somos! 
É simplesmente impossível. Precisamos entender isso sem nos sentir incapazes, precisamos aprender a relaxar mesmo tendo sempre tantas coisas ainda por fazer.
Bem, o que salvou aquele dia foi o meu bom humor... quando vi a cara da vizinha parada na porta, olhando para mim como se eu fosse uma maluca, algo mágico aconteceu... tive o mais delicioso ataque de riso dos últimos anos.
 Ela começou a rir também e rimos por uns bons minutos, até lágrimas saltarem de nossos olhos, até a barriga doer. 
Depois disso ela me ajudou a recolher a bagunça, nos sentamos no sofá e conversamos longamente sobre a vida, saboreando um delicioso cafezinho com bolo de laranja, exatamente como faziam as mulheres sábias, aquelas que viviam no tempo em que a vida não as levava a enlouquecer. 
Que saudade dos tempos de antigamente...
Créditos:  Patricia Gebrim

24 de out. de 2011

Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra

O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.
Índios do Xingu.

Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer “água boa”, “água limpa”. É o nome do nosso rio sagrado.
Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.
Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.
Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.
O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.
Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.
Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe… desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.
Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe… tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.
Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.
Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.
Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.
Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.
É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.
Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.
O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.
Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.
Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.
O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.
Com um grito agudo perguntou:
– Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?
Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.
O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue – e seu cheiro será o da morte.
O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.
A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.
Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.
O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.
– Quem arrancou a pele da nossa mãe? – gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.
As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.
– Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo – clamou – O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos – ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.
Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.
Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.
O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.
O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.
Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!“Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.”
Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!
Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.
Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.
* Mônica Martins é jornalista e criadora da personagem fictícia Cacique Mutua.

17 de out. de 2011

Obra de Arte

Quando você nasceu,
Deus não rogou uma praga para você ser tímido, distraído ou confuso.
Ele lhe proporcionou todas as ferramentas para você completar Sua criação.
Perguntado sobre como era criar uma obra de arte,
Michelangelo respondeu:
“Dentro da pedra já existe uma obra de arte.
Eu apenas tiro o excesso de mármore!”
Dentro de você já existe uma linda obra de arte, a mais bela do universo.
Seu grande desafio é retirar o excesso de mármore e completá-la.
Nós somos os artistas da nossa criação!
A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser.
Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda.
A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação.


Extraído do livro ”O sucesso é ser feliz” – Roberto Shinyashiki


Créditos: Luciana Schiavo

16 de out. de 2011

Eu Aprendi

Das experiências que tive, aprendi que certas coisas nunca mudam, mas a vida nunca será a  mesma todos os dias.
Rir, chorar, amar, odiar, entender, ignorar; uma certeza: a vida nunca será a mesma todos os dias! 
Têm dias em que tudo parece escuridão, têm outros, em que a vida sorri e as trevas ganham  luz. 
É difícil aprender que a verdade é relativa até que se tenha experiências suficientes.
É fácil julgar até que o julgado seja você, e muitas pessoas acham realmente muito fácil falar das atitudes dos outros sem pensar nas suas próprias, sem se importar com estas, e sem se colocar no lugar dos praticantes daquele ato. 
O mundo dá voltas e coloca os opostos frente a frente, o tempo prova, a verdade absolve ou condena, O amor suporta, o destino pode mudar e como sonhos não suprem a realidade. 
Vidas se unem, segredos se revelam, almas se completam, e sempre há alguém que você prende em seu coração. 
A partir deste momento é impossível não ver a vida com outros olhos; os medos passam, a coragem aumenta, a força se multiplica diversas vezes, irreversivelmente o coração acelera ao mesmo tempo que bate lentamente, os que choram, riem, os que odeiam e amam!
É impossível disfarçar, é magnífico, esplêndido, terno e infinito. 
O tempo voa com a presença, e parece não passar com a ausência. 
Todavia há também os que não amam, os oprimidos, tristes e infelizes, os que almejam ao menos um sentido para sua sutil vivência, e não há alguém que ame e não mude! 


As alegrias sempre satisfazem e cada dia mais aspiram à eternidade dos momentos. Erros condenam, entretanto é fundamental e imprescindível que experiências sejam adquiridas com esses erros. 
Aprendi, que o fundamento da vida consiste em conquistas reais, bases sólidas, buscas constantes aos ideais,segurança e determinação ,que a mentira não leva a nada, o rancor, o medo, não levam a nada e que o sucesso é concretizado através da coragem de arriscar. 
Sonhos são reais, planos se idealizam e a realidade pode ser conforme desejada, basta lutar, persistir, não desistir. 
Perdoar é lembrar sem mágoas, e poucos têm esse dom.
Recordar é viver novamente, aproveitando cada momento. 
Felicidade é superior, atitude é essencial, ousadia é imprescindível e sabedoria é fundamental. Experiências compreendidas são valiosas, incompreendidas são desastres. 
Não é certo acostumar-se com o que não leva à felicidade, não é certo destruir valores alheios, por pura incompreensão. 
Sentimentos não servem para serem entendidos, nem para serem julgados, apenas cultivados! 
O amor explica tudo isso. O amor crê, suporta e perdoa. 
O amor jamais acaba.



Créditos : mensagens virtuais

25 de set. de 2011

"DESABAFO"



Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
A senhora pediu desculpas e disse:                                                      
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.


 - Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.


Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

"EQUILÍBRIO"

Muitas vezes leva-me a questionar, sobre o verdadeiro significado da vida. 
Não serão as pessoas, parte integrante dela? 
A pessoa é homem ou mulher em todo o seu ser e não unicamente na diferença do seu corpo. 
Mas, no seu entendimento evolutivo de modo a um futuro mais equilibrado, homogêneo, apoiando-se mutuamente sem que essas diferenças os separem, mas os juntem a enfrentar uma vida conjunta e ajude atenuar as suas feridas. 
Unindo as qualidades e suprimindo os defeitos de modo a respeitar as suas diferenças numa harmonia em perfeito equilíbrio, tanto social como emocional. 
Já que ambos são de características diferentes. 
Como, aliás, cada uma das nossas células, sem exceção, contém o cromossoma da masculinidade ou da feminilidade. Consequentemente, todo o nosso ser é sexuado. 
Fomos feitos unicamente para nos encontrarmos e apoiarmos mutuamente.
O que acontece muitas vezes, é que as pessoas sentem-se presas na armadilha de papéis que não escolheram. 
E alimentam-nas com pequenas doses de ilusão para não saírem dela por receio de virem a perder o que julgam já ter adquirido. 
Acomodam-se de tal forma que, depois lhes é muito mais doloroso abandonar uma situação que eles próprios ajudaram a criar. 
Em grande parte, acomodam-se para não anular parte das suas vidas que sonharam e alimentaram, mas sentem-se infelizes.
Poderei exagerar nas relações sobre o amor explanado nos mais ingênuos e sentidos conceitos, na medida em que ao deslizar por conteúdos amplamente complexos como são os relacionamentos humanos. 
Será fruto daquilo que vou escrevendo em delírio, e cria certa ambiguidade desviando-me por vezes do que pretendo evidenciar. 
Onde na realidade só pretendo ir de encontro ao essencial. 
A devoção que homem sente pela mulher e vice-versa. E ao verificar esses resultados, eles não abonam a favor de nenhum deles. 
Valorizo sempre a mulher no seu conjunto, e não somente pelo seu corpo, nem como sendo o elo mais fraco... Acredito que ela seja fundamental para o equilíbrio do homem. 
As diferenças entre eles são fundamentais para haver esse equilíbrio. 
Cada um convergindo num entendimento e valorizar todas as suas potencialidades convergindo numa união harmoniosa e equilibrada. 
O homem desenvolveu-se numa tradição educacional completamente destorcida e complexa, assente numa estrutura que sempre desvalorizou a importância da mulher reduzindo-a a um espaço restrito da sociedade. 
Neste ponto, a mulher não está isenta de culpas, uma vez que os homens ainda são «já foram mais», essencialmente educados por elas... 
É uma abordagem complexa quando se trata de definir sentimentos que abrange homem/mulher, na sua diferente forma de pensar e entender o próprio significado da vida, para assimilarem as fragilidades da sua própria essência. 
As desigualdades do pensamento entre eles são o próprio equilíbrio onde se sustentam os sentimentos puramente humanos da outra parte que lhes definem essa atração. 
O maior problema do homem de viver em comum com a mulher é que o hábito diminui a admiração. Usar de razão, e amar, são duas coisas que não se juntam. 
Mas quando acontece esse equilíbrio entre ambos, do qual o amor é o mais sublime de todos os sentimentos que se foi alimentando da paixão... 
Baseando-se na cumplicidade dos seus valores e daquilo que aprendemos a dividir, numa partilha desse bem imensurável que é o amor. 
Sentimos paixão, mas quando essa paixão resfria nasce o entendimento do próprio a amor, ou não, porque a paixão não é eterna é apenas um percurso do encantamento. 
A paixão é unicamente um processo de evolução aliado ao conhecimento entre ambos, e para se alcançar a admiração pelo outro, só depois nasce o amor. 
A paixão é um sentimento exacerbado que cria momentos de satisfação e dai gerar um estado de contentamento...
Não são a mulher e o homem, num equilíbrio constante em perfeita harmonia e respeito mutuo os responsáveis pelo sucesso dessa partilha. Não são ambos feitos da mesma carne...
No entanto, nunca devemos perder a nossa identidade quando nos apaixonamos, porque mais tarde ou mais cedo, será a causa da desestabilização desse mesmo amor. Pois quem, ignorando, amou, em rigor não é amante. 
O amor quando surge, vem sempre cheio de boas intenções, mas é preciso ser alimentado pelos valores que o comportam, admirando e respeitando os seus sentimentos. 
Mas, sobretudo, aceitar o espaço próprio de cada um sem receio que ele seja devassado, mas entendido na sua própria identidade... Uma pessoa sem identidade fica desenquadrada da sua própria vida e passa a viver uma paralela que desconhece. E isso, cria algum desconforto pela necessidade que tem em querer conseguir-se afirmar. 

Não é no equilíbrio psíquico e emocional que se contrabalança toda a nossa vida, regenerando-a com alguma eficácia para a tornar menos monótona e mais saudável? Teremos forçosamente de ser pessoas numa procura incessante de algo justificado pela nossa curiosidade e satisfação da descoberta, mesmo que já tenhamos encontrado na vida aquilo que nos satisfaz, desejamos sempre ultrapassar barreiras e abarcar outros domínios que desconhecemos. Sentir a adrenalina pela descoberta das maravilhas que a vida nos oferece. 
Garanto-vos que pela parte que me toca, serei sempre um pecador moderado, um homem humilde no amar mas um destemido pela paixão. Mas sobretudo, um desnudo servo pelo desejo lascivo.

E sendo a mulher a sensualidade da própria vida, indiscutivelmente a outra face da mesma moeda, que incutirá aos que me interpretam o sentido dessa incessante leviandade que me desbasta a pele e a acaricia com laivos de ternura. 


Se por ventura, alguma coisa para além de um puro desabafo humano numa perspectiva de sentir os silêncios como se eles fossem apenas lágrimas desgovernadas, então chorarei a sorrir e ninguém vê! 
A vida seduz-me pelos seus encantos, mas não lhe verei encanto algum, senão estiver lá a mulher. Ela é o equilíbrio basilar que me e inebria...



Créditos: Andy More

15 de ago. de 2011

25 de jul. de 2011

Quem é o protagonista da sua vida?


Você têm sido o protagonista na construção da sua história, ou simples coadjuvante?
Acredito que você é o projetista da sua vida e o principal executivo para fazer da sua vida, um sucesso.

Um detalhe que pode fazer diferença, é imaginar que TODAS as suas experiências positivas e negativas, boas e ruins, tristes e alegres, de sucesso e de fracasso, são como uma tapeçaria gigante. 
Mas o padrão de sucesso ou fracasso, alegria ou tristeza é você quem vai determinar.

Você vai tecendo uma cortina para se esconder atrás como coadjuvante, ou sai de trás desta cortina e assume o papel de protagonista desta história chamada “minha vida”?
Você pode criar um tapete MÁGICO para levá-lo nas alturas.
Use suas lembranças de modo a fortalecer seu estado de espírito, para fazer da sua vida uma obra prima.
(Tadashi Kadomoto)
Créditos: Luciana Schiavo

24 de jul. de 2011

"Resiliência"

Resiliência é um termo proveniente da física que faz referência à capacidade que possui um corpo para recuperar sua forma original depois de suportar uma pressão. Resiliência não significa invulnerabilidade, nem impermeabilidade ao estresse. 

Está relacionada ao poder que a pessoa tem para enfrentar uma situação estressante e sair recuperada. 
A resiliência envolve fatores de risco e de proteção. 
Para Rutter (1985), os primeiros são os acontecimentos estressantes da vida, tais como a pobreza, as perdas afetivas, as enfermidades, o desemprego, as guerras, entre outros. Segundo ele, os fatores de proteção são as influências que modificam, melhoram ou alteram a resposta de uma pessoa frente a algum perigo que pode desencadear não adaptação. 
Entre estes, estão as relações parentais satisfatórias, fontes de apoio social disponíveis,auto-imagem positiva, crença ou religião, favorecimento da comunicação e colaboração na resolução de problemas

É fato que é em meio às crises que se criam as oportunidades. Podemos dizer que é justamente em meio às adversidades que o ser humano se recria, se reinventa e revela potencialidades até então desconhecidas.
Podemos dizer que uma pessoa resiliente encara as adversidades sobre outro prisma, como desafios, conseguindo retornar ao seu estado de saúde e espírito anterior a crise. 

A resiliência envolve dois fatores, os fatores de risco e os de proteção. Quando falamos em fatores de risco estamos nos referindo às adversidades que ocorrem na vida de todo o ser humano, são eles: morte de entes queridos, violência, desastres, desemprego, etc...  
Já os fatores de proteção, são aqueles que ajudam as pessoas no enfrentamento das adversidades, são eles; rede de apoio social, auto-estima, religião, e etc. 
A habilidade de resiliência é sempre resultante da interação entre os fatores de risco e proteção que o indivíduo possui.  
Parte-se do princípio de que, quando a crise é enfrentada como um desafio compartilhado, os relacionamentos são fortalecidos. 
Um senso de coerência colabora para motivar a construção do significado;
ao mesmo tempo, contribui para ativar os recursos disponíveis e o sentido para a vida. A apropriação da crise influencia como o sujeito irá lidar com a situação que está vivenciando. 
Quando se é atingido por alguma adversidade,tenta-se apreender como as coisas aconteceram. 




Então: Resiliência é sobre como lidar bem com a incerteza, o estresse e os reveses – em outras palavras, manter o equilíbrio sob pressão. E na nossa vida moderna, se estamos na escola, no trabalho ou em casa, não há falta de pressão. 
Manter nosso equilíbrio é algo que, parece, todos nós precisamos nos dias de hoje

17 de jul. de 2011

SER FELIZ SEM TER MEDO DE FICAR SÓ


Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no medo, amor nos desencontros  e aprender estar só!.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas principalmente, refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender  a lidar com os fracassos.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida apesar de todos os desafios,dos desencantos e das  incompreensões.( e olha,eles são muitos)
Ser feliz não é uma obra do destino, mas uma conquista de quem sabe analisar e refletir o seu próprio ser e, principalmente, conservar a conquista como uma pedra preciosa.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e sermos o autor da nossa história.Muitas vezes não sabemos escrever nossa história, com medo de transparecer nossas fraquezas,fracassos e medos.



É agradecer a cada manhã pelo milagre da vida. Mesmo que esta manhã esteja chuvosa e fria.
Agradecer ao final do dia por tudo que passamos, olhar nos olhos do outro e dizer: Valeu a pena!Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. Se bem que as vezes nossos sentimentos  nos traem.

É saber falar de si mesmo. Isso é bem difícil, mas nada impossível. Olhe-se no espelho, veja seu reflexo translúcido e fale: Eu posso e consigo !!!
É ter coragem para ouvir um "não". Mesmo quando acreditávamos que seria  um enorme SIM .

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. A crítica nos faz crescer, mesmo que achemos que não.
É ter maturidade para falar "eu errei". Errar nos faz  cuidar melhor  dos nossos atos, palavras e pensamentos.
É ter ousadia para dizer "me perdoe". Mesmo que isso  lhe faça chorar.
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você". Preciso de você como você é, com seus defeitos, suas iras, seus medos, suas neuras,suas angustias...



Preciso de você como você é, com suas virtudes, seu sorriso, seu olhar, sua cumplicidade, seu desejo...
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Mesmo que eu saiba que ao final de tudo isso, eu fique só.


                   


O grande desafio é:  SER FELIZ, SEM TER MEDO DE FICAR SÓ!!