13 de set. de 2008

NEM TUDO É FÁCIL


É difícil fazer alguém feliz,
assim como é fácil fazer triste
É difícil dizer eu te amo,
assim como é fácil não dizer nada.
É difícil valorizar um amor,
assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje,
assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil se convencer de que se é feliz,
assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir,
assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém,
assim como é fácil olhar para o próprio umbigo
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?
Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível.
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos,
Mas também tornemos todos esses desejos,
em REALIDADE.

Texto: Cecília Meireles

7 de set. de 2008

DOCES LEMBRANÇAS DE TARDES ENSOLARADAS!


Relembrando minha adolescência, vêm na memória, muitas coisas lindas que ficaram guardadas pelo tempo junto a pessoas queridas e lugares diferentes.

Debaixo de frondosas árvores saboreando frutas apanhadas no pé, ou fazendo piqueniques com toalhas xadrezas e nossas brigas com as formigas, nossas eternas concorrentes pelos petiscos. E ainda relembrando estórias que nossos avós contavam onde havia: duendes, fadas, princesas, reis e claro príncipes encantados em seus cavalos brancos.

Às margens de riachos jogando pedrinhas em seu leito, fazendo pedidos sem fim, na esperança deles se tornarem realidade. Pescando minúsculos peixinhos e sentindo-nos vitoriosos. Tomando banho na cachoeira, nadando em piscinas formadas por pedras ao pé da mesma, rindo e brincando sem medo de ser feliz. Nessas brincadeiras sempre perdíamos a noção do tempo, deixando todos preocupados com a gente, o que fazia hora ou outra alguém vir nos chamar. “Vamos meninada, está na hora do lanche!”. Saíamos correndo.

Em passeios a cavalo, sob sombras criadas por imensas figueiras, as quais nos levavam a lugares indescritíveis. A minha era uma égua pequena, pois eu era a menor da turma, que dei o nome de Branca, parecia um floco de neve e era tão linda!!! Lembro ainda das charretes que havia, e que muitas vezes acabávamos nelas, em brigas para saber quem iria ficar no comando .

Andar de bicicleta em uma grande turma, cada qual com sua em cores diversas (azul, lilás, verde, Pink), apostando corrida ou apenas passeando. Lembro também dos patinetes, que descíamos a ladeira e eu sempre acabava ficando com alguma coisa roxa ou machucada, por que entre uma volta ou outra, lá estava eu esborrachada no chão.

Os deliciosos lanches da tarde nas casas dos nossos tios, pais, vizinhos que sempre preparavam com todo carinho. Mesa farta com bolos, lanches, sucos, frutas, geléias caseiras, queijos enfim, à hora mais esperada depois de um dia cheio de peripécias nossas.

Ficarmos ao lado das fogueiras nas noites de São João, ouvindo os estalos das madeiras quentes e seguindo as brasas que delas saiam. Rostos corados pela quentura, mas as noites eram frias mesmo.

Levantando ao primeiro canto do galo, para que fossemos tirar leite da vaca e ver os bezerrinhos brigando por ele também. Era só risada.

Corridas atrás das galinhas e fugindo dos galos que viviam querendo bicar nossas pernas, por sermos invasores em seus espaços. Colher os ovos quentinhos em seus ninhos.

Doces lembranças de uma época que não volta mais, que estarão sempre em nossas lembranças e nossos corações.

DOCES LEMBRANÇAS DE TARDES ENSOLARADAS
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